... pelo simples e indelével prazer da leitura e da escrita!

domingo, 27 de janeiro de 2013


HISTÓRIAS E MORAIS

132 pequenos contos apresentados num registo aparentemente infantil.  Têm a particularidade de não recorrerem a qualquer género de pontuação.  Alguns episódios apresentam uma moral, outros não e outros registam uma moral aparentemente absurda. Socialmente incorreto, cheio de bom humor, inesperado, o “enredo” subverte todas as expectativas.

José António Franco nasceu em Coimbra. É licenciado em Filologia Germânica. Professor, poeta e ficcionista, tem-se dedicado à didática da poesia, trabalhando essencialmente com crianças do Ensino Básico, e sobre essa experiência tem realizado conferências e acções de formação para professores e educadores.
Bolseiro Fulbright (Comissão Cultural Luso-Americana), na State University of New York, College at Potsdam, 1979.
Em 1990 foi galardoado no Prémio Alves Redol de Revelação de Conto, aquando das Comemorações de 50 anos de Gaibéus de Alves Redol.
Venceu o X Prémio de Conto Joaquim Namorado (1993), instituído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.
            Em 1997 foi galardoado pelo Instituto de Inovação Educacional no Concurso "Experiências Inovadoras no Ensino" pelo projecto A Poesia como Estratégia.
 
Algumas publicações: "Paisagens Sem Nome" (1993); "A Arte Do Regresso" (1998); "A Poesia Como Estratégia" (1999); "Histórias e Morais" (2005); "Versos De Respirar" (2009); "O Melro Envergonhado" (2011).

 



domingo, 20 de janeiro de 2013


O MERCADOR DE LIVROS MALDITOS

Na história, um thriller medieval, séc. XII, Inácio de Toledo, um comerciante moçárabe de relíquias, procura um livro, Uter Ventorum, que, segundo a lenda, permitiria invocar os anjos e aceder aos seus poderes.  É perseguido por uma seita que pretende obter o mesmo livro. Ajudado por amigos e inimigos, descobre – obviamente, no final! – a diabólica figura que o manipula ao longo da história.

Marcello Simoni nasceu em Comacchio, em Itália, em 1975. Licenciou-se em Artes e foi arqueólogo. Atualmente é bibliotecário.

domingo, 13 de janeiro de 2013


POEMA DA RECUSA

Como é possível  perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a core
nem o interior da erva

como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
 
                     Maria Teresa Horta

AS LUZES DE LEONOR

Uma extraordinária narrativa contada por vários narradores, construída em volta de elipses, sem grande rigor cronológico, onde se cruzam múltiplas figuras históricas, nacionais e internacionais. Romance histórico, biografia, memórias, poesia, autobiografia, género epistolar, uma forma que engloba todas estas formas. No centro, Leonor de Almeida, marquesa de Alorna, uma personagem estonteante, sedutora, independente de espírito, filha, mãe, mulher, amante, poeta, intelectual, resistente a todas as adversidades que a vida lhe propõe, uma figura feminina ímpar na história literária e política de Portugal. De realçar a estranha e etérea personagem Angellus que acompanha Leonor ao longo da sua vida. Haja fôlego para as deliciosas quase 1.060 páginas do livro!

Nasceu em Lisboa, em 20 de maio de 1937. Descende, pelo lado materno, da Marquesa de Alorna. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa. É jornalista e escritora. Fez parte do Movimento Feminista de Lisboa, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2004. Foi galardoada com o prémio D. Dinis 2011 da Fundação Casa de Mateus pela sua obra As Luzes de Leonor, mas recusou recebê-lo das mãos do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho , alegando que ele está a destruir o país.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


HOSSANA!

Junquem de flores o chão do velho mundo;
Vem o futuro aí!
Desejado por todos os poetas
E profetas
Da vida,
Deixou a sua ermida
E meteu-se a caminho.
Ninguém o viu ainda, mas é belo.
É o futuro …


Ponham pois rosmaninho
Em cada rua, em cada porta,
Em cada muro,
E tenham confiança nos milagres
Desse Messias que renova o tempo.
O passado passou.
O presente agoniza.
Cubram de flores a única verdade
Que se eterniza!

                                                  Miguel Torga

POLITICAMENTE CORRETO

Vem este gajo, o Pedro, ao facebook,
Lamentar tanta merda que tem feito!
Num passe de magia, faz o truque
De ter um coração dentro do peito!

Pois eu digo, num tom que o amachuque,
Que o Povo Português tem o direito
De passar o Natal com igual look,
Com a Laura por perto a dar o jeito!

E se da ementa consta um bom peru,
Ai do gajo se quer comer a coxa!...
Mais vale, então, ficar só com o cu!

Pois é por onde sai o pensamento
Desses filhos da puta – a classe frouxa
Que brinca ao “dó-li-tó” no Parlamento!

 
30/12/2012                                 Paulo Ilharco


Nota: O autor agrade o reencaminhamento da mensagem. Quiçá o Primeiro Ministro e o
           Presidente da República continuem atreitos às Novas Tecnologias e leiam este email…