A ação
passa-se durante a II Guerra Mundial, em França e Portugal, e conta a história
de um homem e de uma mulher que se encontram, se perdem e se reencontram.
Uma escrita
linear, sem grande profundidade, que desaproveitou um cenário riquíssimo. Uma
boa leitura para leitores pouco treinados.
Júlio
Magalhães nasceu no Porto, em 1963, mas foi viver para Angola com sete meses de
idade, tendo regressado a Portugal em 1975.Iniciou a sua carreira como jornalista
aos dezasseis anos, n’ O Comércio do Porto. Trabalhou, posteriormente, n’ O
Jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova e, em 1990, estreou-se na
RTP. Trabalha, actualmente, na TVI.
A marquesa de Alorna – séculos XVIII/XIX - foi uma
mulher deslumbrante, de mente brilhante e personalidade forte que viveu sempre
uma vida intensa e muito à frente do seu tempo. Conheceu a prisão, a pobreza e
o exílio, mas a sua devoção à cultura e a exaltação da liberdade permitiram-lhe
frequentar os salões mais cultos do mundo e privar com as maiores
personalidades do seu tempo, tendo sido admirada e respeitada por todas.
Um livro muito, muito interessante!
Maria João Lopo de Carvalho licenciou-se em Letras,
na Universidade Nova de Lisboa, foi professora de português de inglês, foi
copywriter numa agência de publicidade e trabalhou na área de educação e
cultura da Câmara Municipal de Lisboa. Escreve, regularmente, crónicas na
imprensa escrita e na televisão. Já escreveu romances, livros infantis, livros
de crónicas e manuais escolares, sendo mesmo autora recomendada pelo Plano
Nacional de Leitura. Cresceu na Quinta de Alorna, em Almeirim, a casa onde viveu
a marquesa de Alorna, tendo descoberto que o seu próprio quarto havia sido a
sala onde Leonor de Almeida recebia visitas culturais e onde escrevia poesia e
pintava.
A história
narra os últimos dias de Inês de Castro e a sua morte por razões de estado. A
autora apresenta-nos a sua visão das personagens históricas, misturando-as com
outras ficcionadas.
Margarida Rebelo
Pinto nasceu em Lisboa, em 1965. Licenciou-se em Línguas e Literaturas
Modernas, na Universidade Clássica de Lisboa e trabalhou como copywriter e como
jornalista em várias publicações. Para além de romances, escreveu também para
cinema e teatro.
Desta
vez, Isabel Allende conta a história de uma adolescente que se refugia numa
ilha do Chile para fugir de uma vida complicada que envolvia drogas,
prostituição, negócios escuros. Mais algumas personagens femininas com
personalidades diferenciadas e fascinantes e uma masculina não menos
extraordinária. Novamente, também, o mundo da magia, dos espíritos, e, ainda, o
eterno regresso ao terror da ditadura militar do golpe de estado que depôs o
presidente chileno Salvador Allende.
Isabel
Allende nasceu em Lima, a 2 de agosto de 1942, mas rapidamente a família
regressa ao Chile, o seu país de origem. Prima de Salvador Allende, a sua obra
é profundamente marcada pelo golpe militar de 1973 que implementou a ditadura
naquele país. No Chile trabalha como jornalista em jornais, revistas femininas
e na televisão. Foi também colaboradora da FAO. Aquando do golpe militar, parte
para Caracas onde trabalha como repórter do jornal El Nacional e como
professora de línguas numa escola pública. Depois do divórcio, muda-se para os
EUA, onde, em 1988, casa novamente. Em Berkely foi professora universitária de
literatura. Na condição de refugiada deu palestras nos EUA e na Europa. Tendo
começado a escrever livros incentivada por Pablo Neruda, que a considerava uma
péssima jornalista, é a escritora latino-americana mais lida em todo o mundo.
Os mortos e os espíritos são, talvez, os seus temas preferidos, pois percorrem
toda a sua obra. As personagens mais fortes são, quase sempre, mulheres, embora
as masculinas sejam também muito intensas.
Escreveu:
A Casa dos
Espíritos (1882)
De Amor e
de Sombra (1984)
Eva Luna (1985)
Contos de
Eva Luna (1989)
Plano
Infinito (1991)
Paula (1995)
Afrodite (1998)
Filha da Fortuna (1999)
Retrato a
Sépia (2000)
Meu País
Inventado (2003)
Trilogia: A
Cidade das Feras (2002), O Reino do Dragão de Ouro (2003),