Desta
vez, Isabel Allende conta a história de uma adolescente que se refugia numa
ilha do Chile para fugir de uma vida complicada que envolvia drogas,
prostituição, negócios escuros. Mais algumas personagens femininas com
personalidades diferenciadas e fascinantes e uma masculina não menos
extraordinária. Novamente, também, o mundo da magia, dos espíritos, e, ainda, o
eterno regresso ao terror da ditadura militar do golpe de estado que depôs o
presidente chileno Salvador Allende.
Isabel
Allende nasceu em Lima, a 2 de agosto de 1942, mas rapidamente a família
regressa ao Chile, o seu país de origem. Prima de Salvador Allende, a sua obra
é profundamente marcada pelo golpe militar de 1973 que implementou a ditadura
naquele país. No Chile trabalha como jornalista em jornais, revistas femininas
e na televisão. Foi também colaboradora da FAO. Aquando do golpe militar, parte
para Caracas onde trabalha como repórter do jornal El Nacional e como
professora de línguas numa escola pública. Depois do divórcio, muda-se para os
EUA, onde, em 1988, casa novamente. Em Berkely foi professora universitária de
literatura. Na condição de refugiada deu palestras nos EUA e na Europa. Tendo
começado a escrever livros incentivada por Pablo Neruda, que a considerava uma
péssima jornalista, é a escritora latino-americana mais lida em todo o mundo.
Os mortos e os espíritos são, talvez, os seus temas preferidos, pois percorrem
toda a sua obra. As personagens mais fortes são, quase sempre, mulheres, embora
as masculinas sejam também muito intensas.
Escreveu:
A Casa dos
Espíritos (1882)
De Amor e
de Sombra (1984)
Eva Luna (1985)
Contos de
Eva Luna (1989)
Plano
Infinito (1991)
Paula (1995)
Afrodite (1998)
Filha da Fortuna (1999)
Meu País
Inventado (2003)
Trilogia: A
Cidade das Feras (2002), O Reino do Dragão de Ouro (2003),
O Bosque dos Pigmeus (2004)
Zorro (2005)
Inês da
minha Alma (2006)
A Soma dos
Dias (2007)
A Ilha
Debaixo do Mar (2009)
O Caderno
de Maya (2011)
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