POEMA DA RECUSA
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a core
nem o interior da erva
como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
Maria Teresa Horta
Olá, Ana!
ResponderEliminarSentimento de saudade de quem nunca se teve, ou a ausência de quem se procura...
Lindo poema!
Vitor