A MUHER QUE PRENDEU A
CHUVA
Em A Mulher que Prendeu a Chuva, encontramos uma série de contos que
versam sobre o quotidiano, realidades bem próximas de todos nós. De destacar o
papel da mulher na sociedade e a condição humana. Uma escrita cuja simplicidade
nos faz parecer – mas, apenas parecer – que é muito fácil escrever histórias.
Mas, sobretudo, uma simplicidade que permite que leitores menos competentes
possam ler bons autores sem o receio de os não compreenderem.
Teolinda Gersão nasceu em Coimbra, estudou
Germanística, Romanística e Anglística nas Universidades de Coimbra,
Tübingen e Berlim, foi Leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim,
assistente na Faculdade de Letras de Lisboa e depois de provas académicas
professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura
Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a dedicar-se
exclusivamente à literatura.
Além da permanência de três anos na
Alemanha viveu dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde
decorre o romance de 1997 A Árvore das Palavras.
Autora sobretudo de romances, publicou
até agora duas novelas (Os Teclados e Os Anjos)
e duas colectâneas de contos (Histórias de Ver e Andar e A
Mulher que prendeu a Chuva).Três dos seus livros foram adaptados ao
teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia: Os Teclados
por Jorge Listopad no Centro Cultural da Belém, 2001; Os Anjos
por por João Brites e o grupo O Bando, 2003; A Casa da Cabeça de Cavalo
ganhou o Grande Prémio do Festival Internacional de Teatro de Bucareste,
Roménia, em 2005, com encenação de Eusebiu Stefanescu. Encenada também na
Alemanha por Beatriz de Medeiros Silva e o grupo Os Quasilusos, em 2005.
Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em
2004.
In http://teolindagersao.com/
Olá, Ana!
ResponderEliminarO seu currículo é rico, e ela muito viajada.Talvez que dali lhe venha essa simplicidade que põe naquilo que escreve, tornando a vida mais fácil a quem a lê.O que não acontece com todos, que por vezes tendem a complicar e tornar de difícil leitura aquilo que escrevem - e assim desencorajar quem gostaria de ler mais.
Dela nada li, confesso.E estou agora a ver se arranjo vontade de começar um romance de William Faulkner: A Fábula.
Obrigado pela sugestão.
Uma boa semana, e um abraço.
Vitor