Um
considerado historiador e criptanalista português vê-se envolvido numa trama
urdida por uma organização “lateral” da igreja católica – a P2 – e uma seita
religiosa extinta há dois mil anos – os sicarii. Tomás Noronha viaja de Itália
até à Irlanda, passa pela Bulgária e, finalmente, quase perde a vida em Israel,
na tentativa de desvendar um segredo que uns pretendem expor, outros esconder:
a verdadeira identidade de Jesus.
Como ficção
parece-me um excelente thriller, bem estruturado, criando o suspense necessário
e revelando um final entusiasmante. No entanto, José Rodrigues dos Santos e o
Secretariado Nacional Pastoral da Cultura envolveram-se em acesa discussão
acerca do polémico assunto, o que levou à troca de comentários entre crentes e
não crentes e a uma reflexão da sociedade acerca do cristianismo.
José
Rodrigues dos Santos nasceu em Moçambique, em 1964. Começou a sua carreira como
jornalista, em Macau, na Radio Macau. Licenciou-se e doutorou-se,
posteriormente, em Comunicação Social, na Universidade Nova de Lisboa, em 1987.
Foi trabalhar para londres para a BBC e regressou a Portugal, em 1990, para a
RTP. Colaborou com a CNN de 1993 a 2001. Ganhou vários prémios académicos e
jornalísticos. Para além de jornalista é professor de ciências da educação e
escritor.
Escreveu:
A Filha do Capitão (2004)
O Codex 632 (2005)
A Fórmula de Deus (2006)
O Sétimo Selo (2007)
A Vida num Sopro (2008)
Fúria Divina (2009)
Conversas de Escritores (2010)
O Anjo Branco (2010)
O Último Segredo (2011)
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