EM ESPERA …
Sei que virás.
De mansinho.
Chuva miudinha, acalmando a minha
ansiedade.
Lentamente,
Envolver-me-ás como uma hera.
A bússola das tuas mãos guiará o meu
desnorte.
Acenderás luzes nas vielas escuras dos
meus olhos.
Acalmarás a fúria deste silêncio.
O teu sorriso feliz atravessará, de
novo, os meus dias,
Varrendo vendavais de mágoas.
A alegria que te mora
Criará um pedaço de céu,
Sarará os dias de carne viva.
Os teus olhos, búzios de mar verdeal,
Segredar-me-ão mistérios incontáveis.
Retirarás o punhal que atravessaste na
minha vida,
alagando-me de carícias.
Arrumarás, de novo, os meus sonhos.
Acontecerás como brisa fresca.
Sei que virás!
O nosso povo costuma dizer "quem espera, sempre alcança". Parece que espera coisas boas, coisas ternas, sonhos realizáveis. Alcançará. Com fé, com esperança.
ResponderEliminarPS. Aprovei o seu comentário no meu blog mas não entendo onde é que ele se meteu pois parece ter desaparecido. Peço por isso desculpa, mas ás vezes o blogger prega-me partidas.
Perdoar-me-á, Vítor, mas agrada-me não ser a única a desorientar-me nestas andanças!
EliminarGrata pelas suas palavras. : )
é muito bom ter essa força...pois esta espera não é fácil mesmo!
ResponderEliminar[]s
Obrigada, Rafael. : )
EliminarOnde e como posso lê-lo? Esta minha inabilidade 'netiana'!...
Pois que venha e já, serás feliz finalmente.
ResponderEliminarParabéns por este belo poema.
beijo
Olá, Ana!
ResponderEliminarA expressão dum desejo em forma de sonho, a espera do cavaleiro andante - aqui lindamente passado ao papel.
Muito bonito; parabéns!
Ps: E quanto à senhora que não conheço, fica aqui prometido que quando souber alguma coisa dela, logo o direi.
E até à próxima.
Vitor