A história é
baseada num acontecimento real: em 1812, na campanha da Rússia
de Napoleão, um grupo de soldados espanhóis, antigos prisioneiros, integrados à
força no exército francês é tomado por herói no preciso momento em que tenta
desertar, passando-se para os russos. O imperador envia mesmo uma carga de
cavalaria em auxílio do batalhão espanhol. Mas este episódio não passa de um
pretexto para o autor descrever o que de mais básico decorre do interior de
cada homem: a coragem, a cobardia, o medo, a ambição, a ignomínia, o desprezo …
Nunca
tinha lido este autor e, apesar de o tema não me agradar, particularmente,
gostei do registo de escrita um pouco ‘livre’, ao estilo de Saramago.
Arturo Pérez-Reverte nasceu em Cartegena, em
1951. Foi jornalista, tendo trabalhado durante muitos anos como repórter de
guerra. Dedicou-se à literatura desde 1980, tendo-se tornado membro da Real
Academia Espanhola, em 2003. Na sua obra, traduzida em quase 30 idiomas, revela
uma visão pessimista da existência. Continua a ser polémico enquanto jornalista
e escritor. Escreveu: "O cemitério dos barcos sem nome",
"Território Comanche", "O hussardo", "O pintor de
batalhas" e os seis romances da série de aventuras “Capitão Alatris”.
Olá, Ana!
ResponderEliminarO tema aqui sugerido é interessante; começando com uns "heróis resultado dum equívoco", que certamente lhe terá estragado os planos...
Não conheço o livro, nem o autor, mas este universo da guerra é definitivamente filão inesgotável para quem goste de abordar o tema...
E até ao próximo comentário; boa semana.
Vitor
Olá, Vítor
EliminarEu também só conhecia o autor de nome, nunca tinha lido nada dele. Confesso quer não me apaixonei pela escrita do senhor, mas uma colega prometeu-me emprestar-me outro livro dele, porque acha que vou gostar. E arrisco. : )
Uma boa semana para si também. : )