Valores (Re)Encontrados
Há alguns
dias atrás, publiquei, aqui, um texto sobre péssimos exemplos de péssimos
hábitos dos portugueses. Apraz-me, agora, publicar outro que retrata uma
situação oposta a essa e que nos faz, ainda, ter esperança em valores que, de
vez em quando, damos como perdidos.
No
passado domingo, fui almoçar fora com alguns familiares, a propósito do
aniversário de uma prima. Paralelamente às nossas mesas mais umas quantas
ocupadas por cerca de vinte pessoas, entre as quais dois rapazes e uma rapariga
de capa e batina. Soubemos, mais tarde, que era o dia da Bênção das Pastas.
(Ainda sou do tempo em que a bênção se realizava no domingo anterior ao início
da Queima das Fitas!). No fim do almoço, cantámos, discretamente, os parabéns à
aniversariante e batemos umas palmas também discretas … logo secundadas pelas
das mesas ao lado. Agradecemos e oferecemos metade do bolo de aniversário. Um
dos rapazes veio, então, à nossa mesa parabenizar a aniversariante, agradecer o
bolo, oferecer um cartão de visita e conversar um bocadinho connosco. As três
famílias de Bragança tinham vindo almoçar com os jovens, naquele dia especial.
Os três eram estudantes de arquitetura a um ano do fim do curso. Acabámos por
sair, tarde, do restaurante todos ao mesmo tempo e as famílias ainda fizeram
questão de se despedirem de nós.
Contado
assim, parece nada haver de relevante na atitude sobretudo dos jovens. Mas, a
verdade é que estamos tão habituados a presenciar, mesmo em estudantes
universitários, comportamentos tão pouco próprios, tão inadequados às regras
básicas de uma sã convivência, que nos espantamos quando encontramos seres
considerados normais dentro dos parâmetros da sociedade que nos formatou,
talvez exageradamente, é certo, mas com a qual temos de (con)viver.
Felizmente,
ainda há quem valorize, a regra mágica do respeito pelos outros!
Ana, boa noite!
ResponderEliminarFelizmente que ainda existem pessoas assim, pois a verdade é que cada vez se tornam mais raras ocasiões como esta.
Beijinho,
Ana Martins
Olá, Ana!
ResponderEliminarAfinal nem tudo vai mal neste reino: exemplos como esse ainda acontecem - não muitos, é verdade; mas quando têm lugar deixam memória agradável que tendemos a não mais esquecer; talvez pela raridade...
Boa semana, e abraço amigo.
Vitor