SEM MÃO NO DESTINO (?)
Há momentos
que não conseguimos controlar, porque as circunstâncias são adversas. Mas há
outros em que o rumo das nossas vidas está nas nossas mãos, depende única e
exclusivamente da nossa vontade, do nosso comportamento. É nos momentos de
decisão que o nosso destino se traça, é uma questão de escolha, uma
aprendizagem. Não há tempo, espaço, pessoas, qualquer atenuante que justifique
a nossa omissão. E, no entanto, quantas vezes nos falhamos a nós próprios, nas
curvas da vida! Por orgulho, por vaidade, por medo. Quantas vezes apetece
deixar o destino decidir por nós: ir ou ficar, arriscar ou esperar, aceitar ou
recusar. E, depois, chegam os “se” da vida, Como teria sido se …
As coisas boas da vida pagam-se caro, quanto
melhores mais elevado o preço, (o que eu quero tem o preço da minha rendição!).
Sabe bem
pensar que certos momentos não são um acaso. Mas, afinal é o nosso caráter que
faz o nosso destino, ele emerge de cada um de nós, não nos é exterior. E é,
também, em busca do destino que cada um se descobre a si mesmo, se (re)conhece.
Será por isso um erro tentar ver muito longe no futuro.
Cumpra-se
este ‘destino’!
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