UM QUASE …É
NADA!
Quase é nada
ou é o pouco (ou muito) que foi? Devemos contentar-nos e usufruirmos deste
quase ou rebelarmo-nos e não aceitarmos senão o pleno? Servirá o quase de
consolação ou devemos arriscar e avançar para tentar o pleno?
Com o quase
fica a sensação péssima do que poderia ter sido, mas não chegou a ser. É
verdade que podemos sempe fantasiar que o pleno teria sido muito bom, em vez da
hipotética deceção de o vivermos. Ah, mas a desilusão de um quase, de tudo o
que poderia ter sido e não foi!
O quase
beijo, a quase média, o quase emprego, a quase viagem (quem quase amou não amou).
Quantas oportunidades se escaparam por entre os dedos, por medo, por cobardia, por
falta de coragem! Economiza-se alma em função da cobardia, do receio do risco.
Que
se gaste mais tempo realizando do que sonhando, mais fazendo do que planeando,
mais vivendo do que esperando! Perder com classe e viver com ousadia. A vida é
muito para dela fazermos pouco!
Olá, Ana!
ResponderEliminarTema que dá para pano para mandas,este; e que daria para sobre ele "filosofar" uma noite inteira...
Entre o quase e o nada, por vezes não há mesmo nada, ou o pouco que possa haver a nada sabe.
E o ter que decidir entre o contertarmo-nos com o pouco e o arriscar o tudo, é tantas vezes encruzilhada nesta vida, nada fácil sendo o caminho a tomar...
Concordo com o incitamento à bravura, ao acto de arriscar o pleno, já que não fazê-lo é carregar para sempre pesado sentimento de "culpa", o não termos arriscado o ser felizes...
Já quanto à expressão cobarde, acho que é adjectivo demasiado pesado para classificar tal (ausência de)atitude; eu ficaria por receio - que será mais suportável e também por nós mais fácil de aceitar - acaso não consigamos dar tal passo...
A vida é a arte do possível - dizem alguns.
Um abraço, bom Domingo de Páscoa.
Vitor