... pelo simples e indelével prazer da leitura e da escrita!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015


 
Quando pronuncio o teu nome, em voz baixa, corre-me uma cobrazinha pelas costas.

Ouço-te e é como se, quieta no chão, me tornasse pássaro e me lançasse a voar.

Entras com as sombras e sou amarela alegria de pintassilgo a celebrar o sol.

O vento por vestido, seda a deslizar pelo meu corpo como uma carícia.

Faço-me espuma no sal dos teus olhos.