... pelo simples e indelével prazer da leitura e da escrita!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

                           “Arquiteto do Futuro”

 
                    Não faço greve a ideias mais brilhantes:

                    Alavancas do Sonho e Eternidade;

                    A opiniões assaz edificantes:

                    Ninhos do alpendre “Amor e Dignidade”. 
 

                    Não faço greve à vida dos infantes:

                    Quadro e giz da matéria “Honestidade”;

                    À luta que leciono como dantes:

                    Par de asas p’ra dar “20” à “Liberdade”.

 
                    Não faço greve apenas por fazer;

                    Cumpro os Outros ainda por nascer:

                    Degraus ao lado do mais alto muro.
 

                     Não faço greve por imitação;

                     Não dou aulas, mas “dou uma lição”:

                     Dever de um “Arquiteto do Futuro”!

 
                         

                     26/6/2013                                            Paulo Ilharco

 

 

1 comentário:

  1. Olá, Ana!

    Este meu joelho cá vai melhorando, devagarinho, e também a disposição para aqui voltar e matar a saudade dos amigos.O meu obrigado pelas palavras amigas, que só agora agradeço - e que espero ainda a tempo…

    É muito feliz o poema: na forma como descreve o o sentimento de alguém que muito gostando de ser professor ainda assim não abdica de ser cidadão - o que para alguns de má fé até poderá parecer incongruência, ou contradição...

    Soube bem voltar aqui. Bom fim de semana, e um abraço amigo.
    Vitor

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