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sábado, 9 de junho de 2012


Valores (Re)Encontrados

Há alguns dias atrás, publiquei, aqui, um texto sobre péssimos exemplos de péssimos hábitos dos portugueses. Apraz-me, agora, publicar outro que retrata uma situação oposta a essa e que nos faz, ainda, ter esperança em valores que, de vez em quando, damos como perdidos.
            No passado domingo, fui almoçar fora com alguns familiares, a propósito do aniversário de uma prima. Paralelamente às nossas mesas mais umas quantas ocupadas por cerca de vinte pessoas, entre as quais dois rapazes e uma rapariga de capa e batina. Soubemos, mais tarde, que era o dia da Bênção das Pastas. (Ainda sou do tempo em que a bênção se realizava no domingo anterior ao início da Queima das Fitas!). No fim do almoço, cantámos, discretamente, os parabéns à aniversariante e batemos umas palmas também discretas … logo secundadas pelas das mesas ao lado. Agradecemos e oferecemos metade do bolo de aniversário. Um dos rapazes veio, então, à nossa mesa parabenizar a aniversariante, agradecer o bolo, oferecer um cartão de visita e conversar um bocadinho connosco. As três famílias de Bragança tinham vindo almoçar com os jovens, naquele dia especial. Os três eram estudantes de arquitetura a um ano do fim do curso. Acabámos por sair, tarde, do restaurante todos ao mesmo tempo e as famílias ainda fizeram questão de se despedirem de nós.
            Contado assim, parece nada haver de relevante na atitude sobretudo dos jovens. Mas, a verdade é que estamos tão habituados a presenciar, mesmo em estudantes universitários, comportamentos tão pouco próprios, tão inadequados às regras básicas de uma sã convivência, que nos espantamos quando encontramos seres considerados normais dentro dos parâmetros da sociedade que nos formatou, talvez exageradamente, é certo, mas com a qual temos de (con)viver.
            Felizmente, ainda há quem valorize, a regra mágica do respeito pelos outros!

2 comentários:

  1. Ana, boa noite!
    Felizmente que ainda existem pessoas assim, pois a verdade é que cada vez se tornam mais raras ocasiões como esta.

    Beijinho,
    Ana Martins

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  2. Olá, Ana!

    Afinal nem tudo vai mal neste reino: exemplos como esse ainda acontecem - não muitos, é verdade; mas quando têm lugar deixam memória agradável que tendemos a não mais esquecer; talvez pela raridade...

    Boa semana, e abraço amigo.
    Vitor

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