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terça-feira, 9 de outubro de 2012


SEM MÃO NO DESTINO (?)


Há momentos que não conseguimos controlar, porque as circunstâncias são adversas. Mas há outros em que o rumo das nossas vidas está nas nossas mãos, depende única e exclusivamente da nossa vontade, do nosso comportamento. É nos momentos de decisão que o nosso destino se traça, é uma questão de escolha, uma aprendizagem. Não há tempo, espaço, pessoas, qualquer atenuante que justifique a nossa omissão. E, no entanto, quantas vezes nos falhamos a nós próprios, nas curvas da vida! Por orgulho, por vaidade, por medo. Quantas vezes apetece deixar o destino decidir por nós: ir ou ficar, arriscar ou esperar, aceitar ou recusar. E, depois, chegam os “se” da vida, Como teria sido se …

 As coisas boas da vida pagam-se caro, quanto melhores mais elevado o preço, (o que eu quero tem o preço da minha rendição!).

Sabe bem pensar que certos momentos não são um acaso. Mas, afinal é o nosso caráter que faz o nosso destino, ele emerge de cada um de nós, não nos é exterior. E é, também, em busca do destino que cada um se descobre a si mesmo, se (re)conhece. Será por isso um erro tentar ver muito longe no futuro.

Cumpra-se este ‘destino’!

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